A confiança do consumidor brasileiro cresceu mais em abril, com uma melhoria nas previsões para os próximos meses. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), foi de 96,1 pontos para 98,5 pontos entre março e este mês na série com ajuste sazonal.
Em fevereiro, a marca apurada foi de 95,5 pontos.
O Índice de Expectativas (IE) subiu 5%, de 95,4 pontos para 100,2 pontos, a maior marca desde setembro de 2008, quando ficou em 108,2 pontos. A avaliação do quadro corrente, no entanto, foi menos favorável – o Índice da Situação Atual (ISA) situou-se em 96,8 pontos em abril, o menor nível da série. Em março, a leitura correspondeu a 97,8 pontos.
Conforme a FGV, diminuiu de 7,3% para 7% entre o terceiro e quarto mês a proporção dos consumidores que consideraram como boa a situação da economia local e teve expansão o grupo dos que a avaliaram como ruim, de 52,7% para 53,6%.
O levantamento mostrou, no entanto, que uma parcela maior de consumidores estão dispostos a gastar mais com bens duráveis nos próximos seis meses (12,6% ante 9,6%). Já aqueles que têm a intenção de desembolsar menos passou de 38,2% para 36,9%.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor, realizada em uma amostra de mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras.
Na série sem ajuste sazonal, o ICC registrou 97,6 pontos em abril, seguindo os 99,2 pontos em março. O ISA caiu para 95,4 pontos ante os 100,7 pontos do terceiro mês deste ano e o IE marcou 98,9 pontos agora contra 98,4 pontos de março.
U.Seg