Ex-presidente Bolsonaro já demonstrou preocupação, visto que o novo presidente da turma foi indicado por Lula, seu principal adversário político
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A mudança na presidência da Primeira Turma do STF está gerando grande expectativa. Em outubro, o ministro Cristiano Zanin deixará o cargo e o ex-ministro de Lula, Flávio Dino, assumirá. Dino, comunista conhecido por sua militância, ficará à frente do julgamento de Jair Bolsonaro, que enfrenta forte perseguição política.
Dino, alvo de forte rejeição pela militância bolsonarista, terá poder para definir os rumos do julgamento, podendo até acelerar a tramitação do caso. O ex-presidente Bolsonaro já demonstrou preocupação, visto que o novo presidente da turma foi indicado por Lula, seu principal adversário político.
Flávio Dino, que foi ministro da Justiça de Lula no dia 8 de janeiro de 2023, quando protestos se transformaram em quebra-quebra na Praça dos Três Poderes, também tem sua gestão questionada. Sob seu comando, imagens das câmeras de segurança foram apagadas, o que levanta suspeitas sobre sua atuação naquele dia.
Durante sua sabatina no Senado, Dino garantiu que não tem “inimigos pessoais” e que agirá dentro da lei. No entanto, sua postura e decisões no julgamento de Bolsonaro, com possíveis penas de até 43 anos, serão observadas de perto. A defesa do ex-presidente deve questionar qualquer ação que perceba como parcial.
Fonte: Com PNN