domingo, 22/12/2024
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Comunidade do Formigueiro, em Várzea Grande, recebe bomba d´água

 

Depois de uma espera de mais de quatro anos, os pequenos produtores rurais da Comunidade do Formigueiro, localizada a 15 km do centro de Várzea Grande, vão conseguir finalmente resolver o problema da falta de água no período da seca.  A comunidade recebeu da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (SEDRAF), depois de uma reivindicação do deputado estadual Mauro Savi (PR), uma bomba d´água submersa que será instalada no poço localizado ao lado da Igreja.

 

“Tenho fé que agora as coisas vão realmente acontecer por aqui”, afirmou a presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais da Comunidade do Formigueiro, Maria das Graças Ferreira de Oliveira (Gracinha). O poço foi perfurado em 2008.

 

A entrega da bomba submersa foi feita pelo Secretario Adjunto de Agricultura Familiar, Jilson Francisco da Silva, que no ato representou o Secretário Adjunto do Núcleo Sistêmico da SEDRAF, Adriano Falcão, e pelo Assessor parlamentar Dauton Vasconcelos, que representou o primeiro-secretário da Assembleia, deputado Mauro Savi.

 

Conforme Gracinha, a bomba além de abastecer as residências que não possuem poço semiartesiano, vai abastecer a Escola Municipal Benedito Abrão Nassarden. “Quando chega o mês de abril, as famílias que não possuem poço semiartesiano, que são a maioria, sofrem com a falta de água porque os poços caipiras secam”, disse ao ressaltar que a escola possui cerca de 200 estudantes nos dois turnos.

 

Agora a comunidade vai providenciar um reservatório de 10 mil litros para poder fazer a distribuição da água às residências. Porém, além da falta de água para o consumo, a região também enfrenta problemas com a falta de água para a produção agrícola.

 

A Comunidade do Formigueiro, oriunda de quatro loteamentos, São Carlos, Centro-Oeste, Bandeirantes e Arco Íris, é composta por 200 famílias de pequenos produtores. Conforme a presidente da Associação, desde 1996 as famílias começaram a ocupação da área e em 2004 conseguiram a licença para a ocupação do solo.  

 

Além do problema da falta de água, a comunidade busca resolver os problemas de regularização fundiária e encontrar uma saída para a geração de renda e a permanência das famílias na terra. Uma das alternativas é a construção de tanques para a criação de peixe.

 

De acordo com a engenheira agrônoma Claudineide Julião de Souza Siqueira, nesse caso os tanques seriam abastecidos com a água da chuva e a colocação dos alevinos seria programada para o maior aproveitamento do período chuvoso. “Tudo é programado para que a despesca seja feita nos meses de junho e julho, quando os peixes já terão atingido o tamanho ideal que é de 1,8 kg”, explicou ao observar que o período de engorda dos peixes seria no início das chuvas. Ainda conforme a engenheira, cerca de 80 % dos tanques da Baixada Cuiabana são mantidos através desse sistema.

 

Nesse sentido, o secretário adjunto de agricultura familiar, Jilson Francisco, afirmou que, graças à parceria com o deputado Mauro Savi e com o prefeito eleito de Várzea Grande, Wallace Guimarães, a comunidade será a primeira a ser atendida com a construção dos tanques.

 

Além disso, o assessor parlamentar Dauton Vasconcelos, colocou a assessoria jurídica do gabinete do deputado Mauro Savi à disposição da comunidade para auxiliar na resolução da questão fundiária da área.  

 
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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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