Segundo o delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil, Diogo Santana, o nome de Chen já consta na lista nacional de procurados.
Tentamos localizá-lo nos endereços fornecidos, mas não houve sucesso. Enquanto ele não for interrogado, é considerado foragido, disse o delegado.
A Polícia procura o comerciante porque ele deixou de cumprir uma decisão judicial, que determina o seu monitoramento eletrônico.
Se ele for abordado, será conduzido para a presença do juiz para colocar tornozeleira e ser interrogado, afirmou Santana.
Mesmo diante do sumiço de Chen, que mora em São Paulo, ele não deve ter a prisão decretada por estar foragido.
Depende da Justiça. Só [será preso] se o juiz entender que há necessidade da prisão preventiva porque o inquérito foi concluído, relatado e já virou um processo, disse.
A denúncia formaluda pelo Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), a organização criminosa captava recursos financeiros, por meio de um falso banco estrangeiro.
Eles solicitavam um adiantamento em dinheiro para realizarem empréstimos com juros abaixo do mercado.
Somente de uma das vítimas, os integrantes do esquema conseguiram roubar quase R$ 50 milhões, segundo o Gaeco.
A regra dos acusados era que a vítima disponibilizasse 40 folhas de cheques como garantia do negócio e, com isso, o empresário teria lucro de até R$ 170 milhões.
Algumas das vítimas chegarm a a pagar até R$ 400 mil como adiantamento do empréstimo, mas, no final, não tiveram retorno.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com Repórter MT