Um grupo de trabalho formado por representantes dos Governos Federal e Estadual, iniciativa privada, Banco do Brasil e sindicatos vai acompanhar o fomento à cadeia produtiva do leite em Mato Grosso. A proposta é melhorar a produtividade com assistência técnica em projetos de assentamentos rurais, especialmente os que são contemplados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (04.05) em reunião ocorrida na Secretaria de Projetos (Sepe). De agora em diante, serão definidos critérios que darão sustentabilidade a esta atividade econômica. Atualmente, Mato Grosso tem capacidade para processar 3 milhões de litros de leite por dia. No entanto, as indústrias lácteas só recebem 1,3 milhão de litros ao dia – uma perda de rentabilidade de mais de 50%. “Nós estamos preocupados com essa falta de sustentabilidade porque todos os Municípios de Mato Grosso produzem leite”, disse o secretário-adjunto de Projetos Estratégicos e coordenador do Programa MT Regional, Neurilan Fraga.
O grupo que irá coordenar as atividades da cadeia do leite vai desenvolver atividades que vão desde a escolha dos animais nos assentamentos, assistência técnica aos produtores, manejo e sanidade animal à escolha de uma área que seja plantada com cana forrageira para garantir a alimentação dos animais em períodos de seca. “Nós entendemos que esses mecanismos possam aumentar a produtividade e melhorar a qualidade e preço do leite”, assegurou Fraga.
As atividades contarão com a participação do MDA, Ministério da Agricultura, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Sindicato das Indústrias de Laticínios de Mato Grosso (Sindilac), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Mato Grosso (Fetagri), Banco do Brasil, sindicatos rurais e secretarias de Governo como as Desenvolvimento Rural e Projetos Estratégicos.