O Brasil terá mais US$ 4,8 milhões para dar continuidade às ações de proteção da camada de ozônio. A destinação foi aceita pelo Comitê Executivo do Fundo Multilateral para implementação do Protocolo de Montreal, acordo internacional que, há 30 anos, controla as substâncias destruidoras do ozônio.
A liberação desses recursos é resultado das reuniões realizadas nas duas últimas semanas, em Montreal, para discutir o controle das substâncias destruidoras do ozônio. Nesses encontros, a delegação brasileira, formada pelos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e das Relações Exteriores, apresentou o relatório das ações nacionais de eliminação de compostos nocivos ao gás que protege o planeta dos raios ultravioletas.
Para o triênio 2018–2020, o comitê terá 540 milhões de dólares. O montante será utilizado para recompor os recursos do Fundo Multilateral com o objetivo de apoiar as ações de proteção da camada do ozônio nos países em desenvolvimento.
O Protocolo de Montreal foi criado em 1987 e tem, hoje, a adesão de 197 países que trabalham para eliminar gradativamente substâncias nocivas ao ozônio. O Brasil aderiu ao Protocolo em 1990 e, em 2010, zerou o consumo dos clorofluorcarbonetos (CFCs).
Fonte: Ministério do Meio Ambiente