quinta-feira, 21/11/2024
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Comerciantes de lanches revoltados com truculência dos fiscais municipais

A vendedora Marlene Rodrigues Barbosa, a convite do vereador Haroldo Kuzai, SDD, manifestou indignação com relação à postura que considera “de perseguição arrogante e arbitrária” por parte da equipe do Meio Ambiente, da Prefeitura de Cuiabá.  Ela destacou que os vendedores tradicionais de lanche estão sendo coagidos a deixar seu local de trabalho na área central da capital à força.

“A turma do Meio Ambiente, grupo de fiscais, já chegou à Avenida Getúlio Vargas com um legítimo batalhão policial, caminhões, amarelinhos e tudo o mais. Os comerciantes foram e têm sido desrespeitados em seus direitos. Estão sofrendo, já passam necessidades. É justo isso?”

Ela pontuou que, enquanto os comerciantes de lanches, sediados nas imediações da Avenida Getúlio Vargas são destratados nos seus direitos básicos, “desrespeito explícito à cidadania”, as praças do Morro da Caixa D'Água e da Luz estão completamente abandonadas pelo Poder Público.

“Não precisava a Prefeitura detonar esse movimento todo, pois sabemos receber bem a todos”. Marlene Rodrigues cobrou dos vereadores uma postura energicamente defensiva com sua categoria.

“Esse pessoal aí (Meio Ambiente) tem que mandar polícia é para prender bandido, não trabalhadores. Nós fomentamos a economia local, compramos refrigerantes para revender. Se sairmos daquela área, muitas padarias vão falir. Portanto, exigimos respeito”.

A comerciante salientou que os vereadores cuiabanos precisam se posicionar urgentemente para que eles não sejam injustiçados por conta de lei municipal aprovada pelo Parlamento e cuja aplicação está sendo exigida pelo Ministério Público junto à Prefeitura.

“Dentre tantos, os senhores foram escolhidos porque são os melhores. E é com vocês que queremos contar. Têm que estar do nosso lado, do lado do povo. Independentemente de filiação partidária. É justo sermos expulsos de um lugar onde trabalhamos há décadas? E o pior: enquanto a bandidagem está à solta, trabalhadores honestos são perseguidos pela força policial”. 

Ela ponderou que ‘alguns políticos acham que pobre não precisa comer, tem que passar fome’. E advertiu: “Só vamos passar fome se vocês não fizerem nada. A responsabilidade está aí, na consciência de todos. Propomos que a Prefeitura, de forma ordenada, regularize isso. Não que aja de maneira arbitrária, cruel com pessoas honestas. Não fugimos da padronização; a diferença é que faz a diferença. Mas não podemos mascarar a realidade que está aí”.

Ainda no seu desabafo na tribuna, a comerciante cuiabana disse que “turista ocasional não elege vereador, deputado, prefeito, governador. Quem elege somos nós”. Com base nisso, ela frisou que espera contar com a boa vontade dos vereadores.

“Prometeram que iriam revitalizar a praça {Santos Dumont}, e que nenhum trabalhador seria retirado. Totalmente o inverso do que está sucedendo. Em nome de todos os meus companheiros, pais de famílias, espero que nos defendam efetivamente".

João Carlos Queiroz SECOM/Câmara 

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Parmenas Alt
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A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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