O partido protocolou representação contra ele no Senado Federal, por quebra de decoro parlamentar
A Comissão Provisória do PROS em Várzea Grande protocolou uma representação contra o senador Jayme Campos (DEM) no Conselho de Ética do Senado Federal, por quebra de decoro parlamentar. O partido pede a cassação do mandato do senador por agressão contra pré-candidato do Partido Republicano da Ordem Social (PROS).
O pedido ocorreu após confusão entre o senador com o pré-candidato do partido durante inauguração de uma praça na segunda-feira (31), em Várzea Grande. Jayme deu empurrão no homem depois que ele questionou a prefeita Lucimar Campos (DEM), esposa do senador, sobre a falta d’água na região que residia. Em nota, o senador negou que houve agressão.
O documento foi encaminhado ao vice-presidente do Conselho, senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), porque o presidente do órgão é próprio Jayme alvo da representação.
O partido narra que o senador ao participar da reinauguração da Praça Armando Reslan Salem agrediu “sem qualquer justificativa e de maneira cavilosa (por trás)”, um pré-candidato que tentava gravar uma entrevista com a prefeita.
“Inobstante tenha sofrido um soco seguido de empurrão do representado, o munícipe ainda continuou sendo agredido por um secretário municipal (Breno Gomes) e por um segurança do representado, segundo se constata das imagens que ora se pede vênia para juntada”, diz trecho da representação.
Na representação cita um vídeo compartilhado nas redes sociais em que o senador, antes de agredir o homem, ameaçou dizendo “vou dar um murro na cara dele”.
O partido destaca que o senador faltou com o decoro ao participar de reinauguração de praça pública “investido do respeitabilíssimo cargo de Senador” e ter agredido ao pré-candidato.
O partido pede que o Conselho de Ética aceite a representação e instaure processo contra Jayme, com o afastamento dele da presidência do órgão. No mérito, solicita a pena de perda do mandato do senador.
Com RepórterMT
