Segundo o Ministério da Saúde, com as quatro UPAs Cuiabá estará apta para atender até o dobro da sua população atual
Paralisadas desde 2015, as Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) dos bairros Verdão e Jardim Leblon, que já têm previsão de retomada e conclusão de obras, colocarão Cuiabá em posição de destaque nacional na cobertura de urgência e emergência tão logo sejam entregues à população.
A afirmação é endossada pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 10, de 03 de janeiro de 2017. O documento, que redefine as diretrizes de modelo assistencial e financiamento de UPA 24h de Pronto Atendimento como Componente da Rede de Atenção às Urgências, no âmbito do Sistema Único de Saúde, estipula 250 a 300 mil habitantes por UPA. Partindo da decisão, Cuiabá, que possui pouco mais de 600 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e está no limite de cobertura preconizada pelo MS com as UPAS SUL, no bairro Pascoal Ramos e a Norte no Morada do Ouro, terá quatro para pouco mais de 600 mil habitantes.
Segundo o secretário de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho, na prática, isso significa que a Capital terá capacidade plena para atender de 500 a 600 mil habitantes a mais na Atenção Secundária.
“Embora a tarefa de humanizar a saúde pública de Cuiabá seja árdua – pois, nossa rede recebe pacientes de todo o estado de Mato Grosso e até de países vizinhos, com as quatro UPAs, Pascoal Ramos, Morada do Ouro, Verdão e Leblon teremos capacidade para atender mais 500 a 600 mil habitantes. Ou seja, estaremos aptos para atender até o dobro de população cuiabana atual. E faremos isso até os 301 anos da Capital”, frisou Possas.
CONCLUSÃO DAS OBRAS
De acordo com o secretário adjunto de Assistência em Saúde, Luiz Gustavo Raboni, as duas UPAs em construção fazem parte do pacote das 67 obras que estavam paralisadas em gestões anteriores. “A Verdão, por exemplo, teve as obras abandonadas com 88% de conclusão e a Leblon, com 47%. Deste então, estamos sob determinação do prefeito Emanuel para buscar meios de concluí-las o quanto antes”, frisou Raboni.
Para a conclusão da Verdão, o adjunto pontuou que foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público no valor de R$ 900 mil. Outros R$ 900 mil necessários para a finalização virão da Fonte 100. A obra será retomada pela Construtora Paiaguás até início de maio e deve ser entregue para a população em setembro.
Já a Leblon, custará aos cofres públicos o valor R$ 5.419.394,02. A obra será retomada pela Gcom Construtora em junho e entregue à população nos 301 anos da Capital.