Clube francês exigirá que o brasileiro se comporte para ser o companheiro sonhado de Messi em campo. Para isso precisará parar de se comportar como uma estrela mimada
Chiliques com árbitros, expulsões por provocar e xingar adversários.
Suspensões por críticar juízes nas redes sociais.
Farras e mais farras nas folgas, nas companhias de belas mulheres e dos parças.
Noitadas de pôquer.
Postura indivualista, egoísta em campo.
Escândalos sexuais que expuseram a imagem do jogador e do clube para o mundo.
Mas acabou a permissividade com Neymar.
Com a contratação de Messi, o brasileiro deixa de brigar com Mbappé para ser a principal figura do clube francês. A briga acabou porque ambos estão abaixo do meia agentino. Viraram coadjuvantes.
Messi tem 21 anos de Barcelona. E o clube espanhol, Neymar deve lembrar, tem uma postura muito rígida em relação a seus jogadores. Há regras de comportamento. No campo e fora dele.
Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno tiveram saídas facilitadas pela clube catalão por suas noitadas.
O PSG tolerou que Neymar, jogador mais caro do futebol mundial, agisse como um menino, várias vezes. O atacante fará 30 anos em fevereiro.
A chegada de Messi significa maior visibilidade para o clube francês. Os jogos do PSG na Champions e as partidas do Campeonato Francês estão muito valorizados.
O argentino confessou que conversou com Neymar antes de se incorporar ao Atlético.
E foi convencido que terá todas as regalias no PSG.
Mas a faceta que poucos conhecem é a exigência de Messi com os companheiros. Ele não aceita irresponsabilidades. Ele cobra os jogadores como capitão ou não. Querem todos dando o máximo. O que muitas vezes não aconteceu com Neymar.
O executivo do clube, e ex-jogador da Seleção, Leonardo já cobrou inúmeras vezes o atacante brasileiro. A relação entre eles nunca foi boa. Caberá a Neymar ter bom senso, entender que ele, Messi e Mbappé podem mostrar o futebol do melhor trio de ataque mundial.
Mas para isso, Neymar terá de domar seu gênio.
Acabou o tempo de infantilidades,
Após a digna festa de recepção a Messi, trabalho forte de Pochettino.
Com direito a escolha tática.
O brasileiro deverá ser deslocado para a esquerda, como fazia nos tempos de Barcelona. Para que Messi possa flutuar por onde quiser do meio de campo adversário.
Os dois atuaram 161 vezes juntos no Barcelona. Foram 120 vitórias do time catalão, 19 empates e 22 derrotas. 149 gols de Messi. 82 gols de Neymar. 36 assistências de Messi. 20 de Neymar.
Oito títulos. Uma Champions, um Mundial de Clubes, dois Campeonatos Espanhóis, três Copas do Rei, uma Supercopa da Espanha.
A chegada de Messi também motiva Neymar.
Ele precisava de uma situação que o tirasse da zona de conforto.
Hoje ele virou coadjuvante.
O tratamento privilegiado não seguirá. A tolerância também.
A cobrança será forte.
A começar por Leonardo, com quem não se dá bem.
O PSG cobrará mais profissionalismo, mais responsabilidade de Neymar.
Assim como o próprio Messi.
Situação mais do que necessária, diante de tudo que o brasileiro aprontou, quando era a estrela maior do clube francês.
Não é mais…
CosmeRímule\R7