quinta-feira, 07/11/2024
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Com guerra, governo avalia dar subsídio para evitar alta da gasolina e do diesel

Até o momento, não há acordo político sobre a questão e nem sobre como o financiamento do novo programa poderia ser feito

A possibilidade de uma subvenção para os preços dos combustíveis no Brasil em tempos de guerra entre Rússia e Ucrânia voltou a ser discutida no âmbito do governo federal, segundo fonte da Jovem Pan. Seria uma solução emergencial parecida com a que foi adotada em 2018 no governo do presidente Michel Temer (MDB). Na mesa de discussão do governo, fala-se na possibilidade de uma subvenção que duraria cerca de três meses. Essa subvenção valeria para diesel, gasolina e poderia até se estender para o GLP, conhecido como gás de cozinha. Seria um ‘colchão’ para amortecer a disparada do preço do barril do petróleo do tipo Brent no mercado internacional. Entretanto, ainda não há unanimidade sobre a questão dentro do governo por causa da questão do financiamento do programa.

O petróleo do tipo Brent e o dólar são as variáveis usadas pela Petrobras para formação de preços dos combustíveis no Brasil. Com início da guerra, o barril do tipo Brent não para de subir. Nessa segunda-feira, 7, fechou perto dos US$ 120. Integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) disseram que a alta do petróleo é movida por um pânico internacional. O secretário geral da organização afirmou que a ideia é manter a estabilidade do mercado de energia. O mundo vem superando a pandemia da Covid-19 e a expectativa neste ano é que a demanda por petróleo chegue a 4,2 milhões de barris ao dia, segundo o secretário geral da Opep.

Integrante da oposição criticam a política de preços da Petrobras, que seria favorável a essa prática de subvenção pelo governo federal. Com a alta do barril do petróleo no mercado internacional, ou a empresa aumenta os preços dos derivados no Brasil ou afeta seu desempenho e também a performance dos concorrentes. Fontes da Jovem Pan dizem que a defasagem no preço de diesel e gasolina, hoje, chega a 30% no mercado interno.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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