O cenário político do Brasil e de Mato Grosso vem se consolidando no
desenvolvimento e na melhoria das condições de vida da população. Avançamos
em qualificação profissional, moradias, vagas de emprego e nas discussões
mais marginalizadas da sociedade como a questão da reforma agrária e dos
trabalhadores.
Foi um grande salto para os trabalhadores elegerem o presidente Lula que deu
seus primeiros passos como líder no movimento sindical. A sensação é que
podemos falar e seremos compreendidos, o que não aconteceu nos oito anos do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Não deixamos de apontar que ainda há muito a ser feito para os servidores e
pelos órgãos da linha de frente do Executivo Federal, mas categorias já
comemoram planos de carreiras, reajustes engessados por décadas,
incorporações de gratificações nas folhas de pagamentos e contratação de
mão-de-obra por concursos públicos. A defasagem é histórica e não podemos
deixar que retroceda.
Lembro-me que quando Fernando Henrique foi presidente, qualquer ato de
greve ou manifestação de nossa categoria, mandavam cavalos da Polícia
Militar para nos receber. Hoje, temos delegados em mesas de negociação nos
ministérios e não esgotamos nosso direito de argumentar com os “patrões”.
Entre amores e desamores, somos ouvidos com democracia. Para dar
continuidade a esse processo o entendimento é só um: a ex-ministra Dilma
Rousseff para presidente. Não podemos deixar de desenhar as eleições de Mato
Grosso a partir da esfera nacional. Seria incoerente não escolher o deputado
Carlos Abicalil para o senado, o deputado Ságuas Moraes para Câmara Federal
e também não reeleger Alexandre Cesar como deputado estadual. São
representantes desse elo que vem dando certo.
O presidente Lula mostrou avanços para o Brasil e teve um ótimo
relacionamento com o governo de Mato Grosso que nessa coligação Mato Grosso
em primeiro lugar tem como carro-chefe o governador Silval Barbosa no
caminho de continuar avançando.
Os militantes sindicais têm independência e autonomia, mas tem lado nessa
disputa que é o lado dos trabalhadores. O outro nome para o senado é do
ex-governador Blairo Maggi, que se mostrou influente e está mais do que
pronto para ser outra vez representante de Mato Grosso e ficar de olho na
divisão do orçamento federal e nos defender em nossas demandas.
O movimento sindical forma líderes. Tira as pessoas daquela inércia de
acharem que não adianta reclamar e cobra dos cidadãos uma responsabilidade
social. A briga de um sindicalista não é só para o próprio bem-estar, mas
sim para a melhoria da qualidade de vida da população. Queremos para o
Brasil não só o crescimento, mas o desenvolvimento, a inclusão social e a
melhor distribuição de rendas.
Saudações sindicais.
· Carlos Alberto de Almeida é presidente do Sindicato dos Servidores
Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT)