As articulações voltadas para o pleito do ano que vem vão alimentar projetos mais amplos e relacionados à sucessão estadual de 2010 e, por isso, já no início de 2008 os partidos vão definir as alianças que devem permanecer, com o novo conceito de fidelidade partidária, até a campanha para o governo do Estado.
A avaliação é do presidente regional do DEM, Oscar Ribeiro, que garante que o senador Jaime Campos deve liderar a disputa ao Palácio Paiaguás e por isso a sigla tem pressa em compor alianças para a disputa municipal convocada para 2008.
O mesmo posicionamento, mas sem a pressa do DEM, é dos demais partidos. O cenário desenhado em Várzea Grande, por exemplo, onde não há – em tese e conforme as pesquisas divulgadas até o momento — chances de reeleição do prefeito Murilo Domingos (PR), passa por Jaime Campos, que já foi governador do Estado, prefeito por três mandatos e hoje é senador.
O PT, PMDB e PDT, também alinham com essa teoria. O deputado Carlos Abicalil, por exemplo, disse que as eleições municipais é que vão dar rumos à sucessão de Blairo Maggi. “O PT vai buscar fazer bases e ganhar nas principais cidades”, disse na semana passada. Abicalil é um dos candidatos anunciados do PT à sucessão de Wilson Santos.
O PMDB, segundo o presidente da sigla, deputado licenciado Carlos Bezerra, também fará composições ou lançará candidatos próprios à prefeituras da maioria das cidades. Apesar de DEM e PR andarem em caminhos opostos em nível federal, a situação é bem mais confortável no Estado. O DEM integra o rol de siglas que deram apoio à reeleição de Blairo Maggi e está em situação bem confortável.