No Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose, lembrado neste sábado (16), especialistas alertam para os principais fatores de risco e seus sintomas. A doença é causada pela coagulação do sangue no interior das veias, mais comumente as dos membros inferiores.
Além da predisposição genética, a obesidade, a insuficiência cardíaca, o tabagismo, o uso de anticoncepcionais, e até mesmo a desidratação ou ter mais de 60 anos são fatores de risco para a doença. Permanecer sentado por muito tempo, ao dirigir ou viajar de avião, por exemplo, também é uma ameaça.
Entre os sintomas, a dor nas pernas, principalmente nas panturrilhas, além da sensação de queimação na região afetada, mudanças na cor da pele e inchaço são os mais relatados.
Para o angiologista Daniel Alexandrino, é essencial procurar o médico à primeira suspeita de trombose. “Uma vez levantada a suspeita, é fundamental solicitar ultrassom doppler colorido venoso dos membros para avaliar o território das pernas. Nesse momento procura-se o coágulo, que é o ‘trombo’ na veia. Qualquer médico que faça o primeiro contato, seja na rede pública ou privada, precisa saber que deve-se iniciar o tratamento”, ressaltou o especialista.
Atendimento
De acordo com o Ministério da Saúde foram registrados no Sistema Único de Saúde (SUS) 35.598 tratamentos clínicos em decorrência da trombose. somente em 2016.
Já entre janeiro e julho de 2017, foram registrados 16.923 tratamentos clínicos. Também foram realizados 485.443 procedimentos de assistência de fisioterapia, sendo 330.142 ano passado e 155.301 neste ano.
Com relação a internações, foram registradas 900.641 em 2016 e 523.104 neste ano.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde