O período de chuvas no centro do País deve demorar mais do que o normal para chegar em 2017. De acordo com o Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal (GTPCS) do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), elas devem chegar depois da segunda quinzena de setembro.
A tendência, ainda, é que o volume de precipitação em setembro, outubro e novembro ocorra abaixo da média histórica.
A coordenação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) explica que o quadro é causado pela falta de umidade no ar aliada ao baixo volume de chuvas na região amazônica nos últimos meses, responsável por criar os sistemas de chuvas que chegam a essa parte do País.
A temperatura também é alvo da falta de umidade. A previsão destaca que a primeira quinzena de setembro deve registrar temperaturas máximas, que se estendem até que caiam as primeiras precipitações.
A vazão de rios como Tocantins, Araguaia e São Francisco está abaixo da média. Isso tem levado a problemas de abastecimento de água para consumo humano e para atividades agropecuárias. A situação é mais crítica no Nordeste, já que setembro, outubro e novembro são os meses mais secos do ano.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MCTIC