Com esse espírito, os Bleus foram recebidos em Paris pelo presidente da França, Jacques Chirac.
“Entre suas façanhas, vocês mostraram que a França é forte quando está unida em sua diversidade e quando é confiante nela mesma”, discursou Chirac, depois se dirigindo exclusivamente a Zidane.
Chirac lembrou que Zizou se aposentou como craque da Copa da Alemanha e, ao mesmo tempo, protagonizando um dos lances mais feios do Mundial: a cabeçada em Materazzi. “Sei que você viveu o momento mais intenso e mais duro da sua carreira, mas quero dizer que, apesar disso, você tem a admiração e afeição de toda nação, assim como meu respeito também”, disse o presidente.
“Zidane é um gênio, mas também um homem de coração, de compromisso e de convicção”, defendeu Chirac, também elogiando o técnico Raymon Domenech. “Ele foi um formidável arquiteto na nossa aventura na Copa do Mundo”, classificou.
Na recepção aos vice-campeões do mundo, a única ausência foi o goleiro Fabien Barthez, que alegou motivos familiares. O atacante David Trezeguet, que perdeu o pênalti que assegurou a taça à Itália, também foi bastante festejado pelos franceses.