O preço da cesta básica teve aumento em 11 capitais do Brasil, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O custo dos gêneros alimentícios de primeira necessidade recuou, no entanto, em outubro, em cinco das 16 capitais onde a Pesquisa Nacional da Cesta Básica é realizada mensalmente.
As capitais mais caras são Porto Alegre, onde a cesta custou R$ 213,97, São Paulo, cujo custo ficou em R$ 201,25 e Rio de Janeiro, com R$ 194,27. Os menores valores foram verificados em Recife ( R$ 142,07), João Pessoa (R$ 143,16) e Fortaleza (R$ 146,96).
Com base no valor de Porto Alegre, o Dieese concluiu que, em outubro, o salário mínimo deveria corresponder a R$ 1.797,56, 4,73 vezes o mínimo em vigor, de R$ 380. Em setembro, a estimativa feita pelo Departamento foi R$ 60 menor, de R$ 1.737,16, que correspondia, então, a 4,57 vezes o mínimo vigente.
Todas as localidades onde houve queda são do Nordeste: Natal (-6,77%), Aracaju (-3,65%), Recife (-2,12%), João Pessoa (-1,02%) e Fortaleza (-0,53%). Nas demais regiões pesquisadas, os aumentos situaram-se entre 0,71%, em Brasília e 4,31%, em Belém.
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