Mais dois conjuntos de lixeiras subterrâneas começam, na próxima semana, a ser instalados pela no Centro Histórico pela Prefeitura de Cuiabá. A medida dá seguimento ao processo de implantação dos compartimentos, que começou em abril, na Praça Alencastro. Na ocasião, conforme destacado pelo prefeito Emanuel Pinheiro, o planejamento para região previa a edificação de pelo menos cinco estruturas em pontos estratégicos e de grande fluxo.
Nesta segunda etapa, as lixeiras serão levadas para a Praça Caetano de Albuquerque e para a Avenida Pres. Getúlio Vargas, nas proximidades da Praça da República. Os locais foram definidos após uma visita técnica realizada por representantes da Secretaria de Serviços Urbanos e da Locar Gestão Ambiental. A previsão é de que os trabalhos iniciem até amanhã terça-feira (16).
A construção dos compartimentos faz parte do grupo de medidas exigidas no edital de licitação para contratação da empresa especializada na prestação do serviço de coleta e transporte de resíduos. O contrato prevê que o Município pode, ao longo do prazo de vigência, solicitar a instalação de até 50 conjuntos, levando em consideração a demanda apresentada pela cidade e a viabilidade financeira do projeto.
“As lixeiras subterrâneas compõem uma série de ações que o prefeito Emanuel Pinheiro determinou que buscássemos para avançarmos com o serviço de zeladoria. Acreditamos que é necessária a criação de diferentes mecanismos que trabalhem em prol de um objeto maior, que é o desenvolvimento de uma cidade sustentável, limpa e com o meio ambiente preservado”, comenta o secretário de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa.
Como funciona?
Os conjuntos contam com três contêineres semienterrados, com capacidade para suportar até 1.000 litros de lixo cada. Dessa forma, aquilo que, à primeira vista, parecem apenas três lixeiras comuns são, na verdade, compartimentos preparados para atender uma grande demanda de resíduos produzidos. Além disso, o sistema ajuda a melhorar o visual da cidade e, por necessitar de menos viagens que a coleta normal, otimiza a execução do trabalho.
Pensando em incentivar a população na adoção de hábitos de coleta seletiva, a estrutura é dividida em dois espaços: para resíduos secos (recicláveis) e resíduos úmidos (não recicláveis). Todo equipamento conta ainda com um dispositivo que alerta quando a capacidade de armazenamento chegou ao seu limite. “O transporte é feito por veículos equipados, especificamente, para fazer o recolhimento do lixo e devolver os contêineres ao espaço construído no subsolo”, explica o diretor de Resíduos Sólidos, Anderson Matos.