Várzea Grande começa a se preparar para a segunda edição anual do dia “D” de vacinação anti-rábica, marcado para o próximo dia 15 de setembro. Desenvolvida pelo centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da secretaria municipal de Saúde, a vacinação em animais domésticos – cães e gatos – a partir dos dois meses de vida, ocorrerá em 61 pontos fixos, com a participação de 250 pessoas, entre funcionários da prefeitura e voluntários.
Os locais para a imunização serão as escolas estaduais e municipais, centros comunitários, praças, clínicas particulares e outros apropriados para este tipo de trabalho. Segundo o CCZ, a população animal doméstica do município chega a 46 mil.
A superintendente técnica da secretaria municipal de Saúde, doutora Eli Graci, ressalta que a raiva animal, uma vez evoluída no homem, é praticamente letal. Em outras palavras, pode levar à morte uma pessoa mordida por um cachorro ou gato doente.
Dados da secretaria de Saúde mostram que, de 1997 a 2004, o município de Várzea Grande registrou 736 casos da raiva animal. Em 2005 não houve nenhum registro, mas no final do ano passado, foram verificados quatro casos de raiva canina no bairro São Mateus e um, no início deste ano, no Jardim União.
Apesar do dia “D” estar marcado para o próximo dia 15 de setembro, o CCZ já vem realizando a campanha de vacinação anti-rábica nas regiões periurbanas (bairros e distritos mais distantes do centro de Várzea Grande). Segundo a superintendente técnica, mesmo após o dia “D”, a campanha continuará casa a casa nas localidades afastadas.
Vale destacar que o atendimento domiciliar para imunização ocorre somente nas áreas periurbanas e na zona rural. Para o perímetro urbano, haverá o dia “D” de vacinação.
Segundo a doutora Eli Graci, o vírus circulante da raiva animal na sociedade, é preocupante. “A campanha não se restringe apenas à vacinação do animal, mas também à conscientização da necessidade de se imunizar o cão e o gato que fica dentro de casa. É de suma importância para eliminar qualquer risco de doença”, ressaltou, assinalando que os sintomas no homem agem de forma idêntica ao animal doente. Isso significa que a enfermidade afeta, em especial, o sistema neurológico.
