Mato Grosso é o estado brasileiro com uma das menores taxas de desocupação (desemprego) do Brasil.
Conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério da Economia, o Estado gerou 57.354 novos postos de trabalho no ano de 2022 conquistando a 6º melhor performance no país na variação de saldos de empregos gerados.
De acordo com os números apresentados pelo Caged, no ano passado, foram contratados 587.317 trabalhadores, enquanto 529.963 foram demitidos. O percentual positivo de 7,33%, acima da média nacional que foi de 5,01%.
Enquanto o Estado vai muito bem na geração de empregos, na contramão, falta qualificação para quem está desempregado.
Diante disso, lideranças de entidades representativas ligadas ao comércio e indústrias, entre eles o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Celio Fernandes, além de representantes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e secretaria de Estado de Desenvolvimento, se reuniram na tarde desta quarta-feira (08.02) para discutir o assunto,
“O que temos sentido é que os avanços da tecnologia tem gerado novos tipos de empregos exigindo outras áreas de conhecimento, diferentes das ofertas de trabalho em empresas tradicionais e com isso, tem faltado mão-de-obra em muitas empresas que tem vagas, mas não conseguem preencher”, disse Fernandes.
Conforme o presidente da CDL Cuiabá ainda, esse é um problema que vem crescendo no Estado e o objetivo é buscar soluções que incentivem as pessoas que precisam de uma vaga de emprego a se qualificarem. Outro ponto discutido foi o dos trabalhadores que atuam na informalidade.
“A informalidade também tem sido um fator que contribui para que as pessoas não busquem oportunidades em empresas e isso prejudica inclusive o trabalhador, que tem mais dificuldade a acesso a créditos, a direitos como trabalhador, principalmente em relação a previdência. Então, também precisamos fazer com que essas informações, orientações cheguem a todos”, finalizou Fernandes.