Ter o melhor custa caro, mas vale a pena. É isso o que a direção da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) precisa ter em mente quando (e se) for se sentar à mesa para tentar acertar a contratação do técnico Josep Guardiola, do Barcelona.
Em estudo realizado recentemente pelo site Futebol Finance, Guardiola aparece como o segundo técnico mais bem pago do mundo, atrás apenas do português José Mourinho, do Real Madrid, com R$ 17,6 milhões anuais em salários.
Mano Menezes, 29º da lista, recebe R$ 4 milhões anuais. Desta forma, para contar com Guardiola, a CBF inflacionaria os gastos anuais em mais de 300%.
Em termos de resultado, no entanto, o investimento valeria a pena, pois traria resultados dentro de campo que a seleção de Mano Menezes ainda não conseguiu alcançar em quase dois anos de trabalho.
Atual campeão espanhol, europeu e mundial, Guardiola tem em seu curto currículo como treinador – são apenas cinco anos na função – um número de títulos capaz de fazer inveja a qualquer um dos mais badalados técnicos brasileiros.
O sonho do hexa em 2014 com um time repleto de estrelas do quilate de Neymar, Paulo Henrique Ganso e Lucas, ficaria bem mais próximo nas mãos do melhor treinador do mundo, acostumado a trabalhar com Messi, Iniesta, Xavi e outros 'monstros' do futebol mundial.
Já recheada de patrocinadores, a CBF certamente não encontraria dificuldades em aumentar o rendimento à medida que os títulos, escassos com Mano Menezes, voltassem a alegrar o coração dos fanáticos torcedores brasileiros.
Depois de pesar prós e contras na balança, a resposta sobre se vale ou não a pena inchar o orçamento para contratar Guardiola parece mais do que óbvia.
Resta apenas a CBF agir rápido, antes que o treinador, já desgastado no Barça, aceite o convite do Chelsea ou de outros clubes para mudar de ares.
R7