O número de notificações de casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya caiu, em média, 85% nos primeiros meses de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado.
A maior queda foi no registro de casos de zika: foram 95,3% a menos do que em 2016. Já os de dengue tiveram uma redução de 90,3%; enquanto que os de chikungunya diminuíram 68,1%. Os dados constam do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (8).
Dengue
Até 15 de abril, foram notificados 113.381 casos prováveis de dengue em todo o País, contra 1.180.472 em 2016. O número de mortes decorrentes da doença também foi menor, passo de 507, em 2016, para 17, em 2017, uma queda de 96,6%.
A maior incidência da doença se concentra nas Regiões Centro-Oeste e Norte, onde foram registrados 160 casos/100 mil habitantes e 89,4 casos/100 mil habitantes, respectivamente.
Chikungunya
Com relação à febre chikungunya, houve 43.010 registros, o que representa uma taxa de incidência de 20,9 casos para cada 100 mil habitantes. No ano passado, foram 135.030 casos. Assim como as mortes por dengue, os óbitos decorrentes de complicações da febre também tiveram redução: de 196 caíram para 9.
A Região Nordeste apresentou a maior taxa de incidência da infecção, com 44,2 casos/100 mil hab. – seguida da Região Norte, com 35,9 casos/100 mil hab.
Zika
As infecções por zika caíram de 170.535 casos, em 2016, para 7.911, neste ano. Com isso, a incidência passou de 82,8 casos para 100 mil habitantes, em 2016, para 3,8, neste ano.
Em relação às gestantes, foram registrados 1.079 casos prováveis. Desses, 293 foram confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial. Contudo, não houve registro de mortes por zika neste ano. No ano passado, foram 8 mortes.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde
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