A organização afirmou que os governos mundiais não devem baixar a guarda em resposta ao surto de gripe suína, pois ainda é muito cedo para dizer se o pico do surto realmente ocorreu no Estado de Veracruz, no México, onde surgiram os primeiros casos.
O alerta da organização foi feito depois que o governo mexicano anunciou que o número de casos de contaminação pela gripe suína estaria diminuindo.
No domingo, o ministro da Saúde do México, José Córdova, afirmou que o pico da atuação do vírus H1N1, causador da doença, teria ocorrido entre os dias 23 e 28 de abril.
“A evolução da epidemia entrou agora em uma fase de declínio”, afirmou ele, em uma entrevista coletina.
Mas, segundo o representante da OMS Gregory Hartl, a atual “fase de atividade” do vírus pode ter ultrapassado o seu auge, mas isso não significa que ela foi encerrada. “Existe uma grande possibilidade de este vírus voltar, especialmente em épocas mais frias”, afirmou Hartl.
Acredita-se que, no México, 101 pessoas teriam morrido em consequência da doença, mas apenas 22 casos foram confirmados.
Enquanto isso, especialistas nos Estados Unidos dizem que a gripe suína poderá logo se espalhar por todo o país, já que foram confirmados casos em mais da metade dos 50 Estados americanos.
No domingo, El Salvador confirmou seus primeiros dois casos da doença, elevando para 20 o número de países afetados. Os casos de transmissão entre pessoas foram confirmados em seis países.
U.Seg
(Com informações da BBC Brasil)