Estados Unidos são o maior doador de assistência militar aos ucranianos, com mais de US$ 43,9 bilhões repassados desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022
A Casa Branca disse nesta quinta-feira, 26, que autoridades da Rússia executam alguns dos próprios soldados por não cumprirem ordens no campo de batalha na Ucrânia. “Temos informações de que o exército russo está executando soldados que se recusam a cumprir ordens”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional do governo dos Estados Unidos, John Kirby, em entrevista coletiva. Kirby acrescentou que comandantes russos ameaçaram executar unidades inteiras se elas recuarem diante do fogo da artilharia ucraniana. O porta-voz sugeriu que a notícia é um sintoma de como o país está se saindo mal em sua invasão da Ucrânia, mas advertiu que Moscou ainda tem capacidades ofensivas significativas e pode conseguir vitórias nas próximas semanas. As observações de Kirby foram feitas no mesmo dia em que Washington anunciou um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia, desta vez no valor de US$ 150 milhões, incluindo equipamentos de defesa aérea e tanques. O pacote inclui uma nova bateria antiaérea Patriot, 12 sistemas de mísseis NASAMS, 31 tanques Abrams e 20 helicópteros Mi-17, além de diferentes tipos de armas, granadas e munições, entre outros itens, informou o Pentágono. Os Estados Unidos são o maior doador de assistência militar à Ucrânia, com mais de US$ 43,9 bilhões repassados desde o início da invasão russa, em fevereiro do ano passado. No entanto, o orçamento de 2022 aprovado pelo Congresso americano para a Ucrânia está prestes a se esgotar, e os parlamentares do Partido Republicano, que detêm a maioria na Câmara dos Representantes, mostram cada vez mais resistência à ajuda a Kiev. Para tentar superar um possível impasse, Biden pediu na semana passada ao Congresso um novo item orçamentário que une U$ 61,4 bilhões para a Ucrânia e US$ 14,3 bilhões para Israel, aproveitando o fato de que o apoio ao Estado judeu é praticamente unânime entre os congressistas governistas e de oposição.
*Com informações da EFE.-JovemPAN