Após operação da Polícia Federal com apoio do Ministério da Agricultura, ministro esclareceu que alimento produzido no Brasil não traz riscos para a saúde.
As carnes de aves podem ser consumidas com tranquilidade pelos brasileiros, desde que sejam tomados os devidos cuidados com a higiene. Nesta terça-feira (6), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, tranquilizou a população sobre o uso desse alimento, após a Polícia Federal realizar mais uma etapa da Operação Carne Fraca. Entenda por que não há motivos para se preocupar:
Operação
Com o apoio do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Polícia Federal apurou a falsificação de resultados dos exames de laboratórios privados, credenciados pelo ministério, que omitiram em algumas amostras a existência da bactéria salmonella spp. “A investigação é sobre a exportação para alguns países e a adulteração de análises para produtos com esses destinos. Estamos absolutamente tranquilos defendendo a agricultura, os agricultores, o agronegócio brasileiro e queremos que a coisa seja feita de forma correta, transparente, e assim será feito”, afirmou Maggi.
Salmonella
A Salmonella é uma bactéria encontrada em carne de aves. Porém, se a carne for cozida ou submetida à fritura, não oferece risco, como lembra o ministro: “O Ministério da Agricultura tem trabalhado junto à Polícia Federal, com o Ministério Público Federal, e posso garantir à população brasileira que não há nenhum risco no consumo de carnes de aves produzidas por qualquer uma das empresas citadas ou não. Como todos nós sabemos, a Salmonella desaparece quando cozida ou quando frita a uma temperatura de 60º”. Apesar disso, alguns países que importam a carne brasileira impõem restrições e não permitem a presença de nenhum tipo da bactéria.
Medidas
Cinco laboratórios estão envolvidos nas irregularidades. Três credenciados pelo ministério e dois de autocontrole das empresas. Apenas esses cinco, do total de 496 credenciados pelo Mapa, não podem mais fazer análises até o fim das investigações.
Houve também a suspensão das exportações pelos frigoríficos envolvidos para 12 destinos onde são exigidos requisitos sanitários específicos de controle da bactéria: África do Sul, Argélia, Coreia do Sul, Israel, Irã, Macedônia, Maurício, Tadjiquistão, Suíça, Ucrânia, Vietnã e União Europeia.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Agricultura e da Agência Brasil