O caos que assola o setor de saúde pública, em todo estado – mas especialmente na Capital- foi tema do debate trazido em Plenário pelo deputado Percival Muniz (PPS).
Muniz chamou atenção para o fato de que a população está “morrendo à míngua” enquanto os médicos cobram um salário mais justo- tendo em vista que o salário médio de um médico é de 600 reais. “Em compensação, o secretário de saúde se recusa a receber o povo e a categoria. Quer dizer, a calamidade se instalou geral”, declarou Muniz.
Um requerimento de audiência pública foi encaminhado pelo parlamentar para que um grupo formado por deputados para que os mesmos acompanhem o desenrolar do imbróglio- que inclue a doação de “mensalinhos” para os profissionais.
O deputado Ademir Brunetto (PT) reiterou as palavras de Muniz e disse que deve compor o grupo, além de defender uma solicitação a ser entregue ao governo, assinada pela Assembleia Legislativa, ações de curto, médio e longo prazo a serem implementadas pelo Estado. Até quinta-feira (24) o requerimento deve ser encaminhado ao Executivo.
O médico e parlamentar Walace Guimarães (DEM) lembrou que Cuiabá-Várzea Grande é referência em atendimento de saúde para todo estado e não pode mais manter o ritmo que estava acontecendo. Guimarães lembrou da baixa remuneração dos técnicos e médicos e que o “povo é duplamente castigado”, porque os profissionais não ganham adequadamente e as pessoas não recebem atendimento.