Por meio do Programa QualiVida, coordenado pelo Planejamento Estratégico e executado pela Secretaria de Recursos Humanos, a Assembléia Legislativa realizou ontem (03), a Campanha de Doação de Medula Óssea. O projeto contou com a parceria do Hemocentro de Mato Grosso e superou as expetativas ao cadastrar 135 candidatos à doação da medula óssea. O resultado positivo foi alcançado graças ao empenho dos colaboradores da Casa. Para fazer o cadastro cada doador precisou apenas coletar uma pequena amostra de sangue e informar os dados pessoais que ficarão à disposição do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
O coordenador do Planejamento Estratégico, Abílio Camilo Fernandes Neto, destacou que a campanha foi extremamente positiva. “Esperávamos atingir cerca de 50 pessoas. No entanto, 135 se prontificaram a se cadastrar para doar a medula óssea. Isso demonstra a solidariedade dos funcionários da Assembléia Legislativa. Também queremos que a população tome conhecimento de que a responsabilidade desta Casa não é apenas fazer leis e fiscalizar os atos do Poder Executivo, pois mantemos compromisso com programas sociais”.
O coordenador destacou que este foi mais um projeto de responsabilidade social lançado pelo Programa QualiVida. “Por meio dessa ação conseguimos doadores e, ao mesmo tempo, tivemos a oportunidade de prestar esclarecimentos sobre o processo desse tipo de doação, haja vista que algumas pessoas ainda têm preconceito”.
A gerente do Programa QualiVida, Rosemira da Costa explanou que o programa desenvolve ações que visam melhorar a qualidade de vida dos servidores além do alcance social que essa campanha representa. “Começamos a analisar essa atividade depois de realizarmos a Campanha de Doação de Sangue, são projetos que se complementam, beneficiam os servidores e toda a sociedade”.
De acordo com a assistente social da equipe do Hemocentro Mato-grosso, Cristina Fernandes, a doação na AL foi um sucesso. “Os funcionários foram solidários, alguns insistiam para fazer a doação mas excediam a idade, que deve ser entre 18 e 55 anos. O trabalho nesta Casa serviu de exemplo. No decorrer do dia, recebemos a visita de cinco instituições que fecharam parceria com nossa equipe”.
Cristina Fernandes explicou que por meio desse trabalho itinerante as pessoas passarão a se conscientizar mais sobre a importância de ser um doador. As chances de encontrar uma medula compatível no Brasil é de uma em 100 mil. No entanto, esse índice aumenta em 25% se o doador for um membro da família.
O candidato a doador pode se cadastrar no Instituto Nacional de Câncer (INCA), em seguida a doação segue para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). A atualização dos dados pode ser feita pelo email: redome@inca.gov.br ou pelo telefone 21.3970-4100. A campanha mostra a importância do ato de doar a medula óssea, que é a matriz do sangue, ela contém células mãe (células tronco) que dão origem aos glóbulos brancos e plaquetas.
TRANSPLANTE – Os pacientes que necessitam de transplante são os portadores de doenças que comprometem a produção de sangue pela medula, como a Leucemia e Aplasias de Medula Óssea e crianças com algumas doenças genéticas. O ato de doar é seguro, não dói e as células se refazem rapidamente.
