Desde o início da atual legislatura, em fevereiro de 2007, a ordem na Câmara é cortar gastos. Primeiro, os deputados extinguiram mais de mil Cargos de Natureza Especial (CNE). Agora, a ordem é economizar com horas extras. O presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), determinou que, sempre que possível, as sessões sejam encerradas até as 19h, hora limite do dia de trabalho normal de um funcionário do legislativo.
Ainda assim, segundo a organização não-governamental Contas Abertas, de fevereiro a abril deste ano a Câmara gastou R$ 10 milhões com as horas extras. O valor equivale a 1,8% do total aplicado em despesas com pessoal. No ano passado, o tempo a mais de trabalho custou R$ 56,5 milhões à Câmara, o que equivale a 2,4% do total desembolsado com pessoal. Os dados são do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).
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