Quanto vai custar a tarifa do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá para Várzea Grande e vice-versa? O valor da tarifa é suficiente para cobrir o custo do investimento e a manutenção do sistema ou há necessidade de subsídio? A gratuidade, principalmente no passe para estudantes e idosos, será mantida? Esses e outros questionamentos estão sendo elencados pela Comissão Especial de Acompanhamento e Fiscalização da Copa no Pantanal na Câmara de Cuiabá para a Prefeitura de Cuiabá e ao governo de Mato Grosso, através da Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa).
“Essas dúvidas são da sociedade cuiabana, como um todo, e não apenas dos parlamentares”, argumenta o vereador Edivá Pereira Alves (PSD), presidente da Comissão Especial de Fiscalização.
A expectativa dos vereadores cuiabanos é de que o VLT, quando estiver funcionando, tenha custo, para o usuário, inferior ao ônibus convencional. “O trabalho da Câmara Municipal é para que o trabalhador e demais usuários sejam respeitados como clientes e que não sofram prejuízos com o novo formato do transporte coletivo”, justifica Edivá Alves.
O vice-presidente da Comissão Especial da Copa no Pantanal, vereador Pastor Washington Barbosa (PRB), assegura que confia no bom senso da Secopa e da Prefeitura para acelerar as informações a serem repassadas para a Câmara de Cuiabá.
Pastor Washington disse que a Comissão Especial da Copa na Câmara deve realizar, provavelmente em dezembro, audiência pública para discutir o custo do VLT para o usuário e outras variações do projeto.
Ronaldo Pacheco