O número de ataques a caixas eletrônicos utilizando explosivos tem se tornado frequente no Estado. De acordo com dados do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) em 2011 foram registradas 81 ações criminosas envolvendo caixas-eletrônicos. Até o dia 18 de junho deste ano foram registradas 58 ocorrências, na qual 25 delas os bandidos utilizaram dinamites nas ações.
Para conter o uso de explosivos em ataques a caixas eletrônicos, o Exército resolveu endurecer as regras no controle de segurança de empresas que fabricam, vendem ou usam o material, buscando evitar furtos, roubos e desvios. As novas regras foram publicadas no Diário Oficial da União.
Toda esta situação acaba deixando não só os bancários amedrontados como também a população que acaba sendo prejudicada com a redução dos números de terminais de auto-atendimento.
Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos balanços de 2011 dos cinco maiores bancos (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal), as despesas de segurança e vigilância somaram R$2,6 bilhões, o que representa uma média de 5,2% do lucro líquido de R$50,7 bilhões. Esses números mostram que os bancos gastam pouco com segurança em comparação com os seus lucros estrondosos.
“Essas medidas são fundamentais e muito importantes, pois o controle é essencial, não podemos admitir que esse tipo de material acabe caindo em mãos estranhas e sendo utilizados de forma errada”, afirma o presidente em exercício do SEEB-MT José Guerra.
Assessoria:
Marcela Brito