Empresa funerária londrina Leverton and Sons, responsável pelo funeral real, não sabe quando e nem quem produziu o produto
Os britânicos começam a se despedir nesta segunda-feira, 12, da rainha Elizabeth II. Em um cortejo puxado pelo rei Charles III, o caixão deixou o Palácio de Holyroodhose até a Catedral de St Giles. O cronograma de homenagens continuará acontecendo até a manhã de 19 de setembro, quando será realizado o funeral da monarca, que não será enterrada, mas, sim, colocada em uma câmara. Apesar da rainha ficar exposta até segunda, o público não poderá ver seu rosto, já que o caixão ficará fechado e coberto com a bandeira e insígnias reais.
De acordo com o jornal The Times, o caixão utilizado foi fabricado há mais de 30 anos e feito de carvalho inglês e forrado com chumbo, o que deixa hermético, como o de seu marido, príncipe Philip, que morreu em abril de 2021. A empresa funerária londrina Leverton and Sons, responsável pelo funeral real, explicou ao jornal britânico há quatro anos que não sabia quando nem quem produziu os dois caixões, que lhes foram entregues quando começaram a trabalhar em 1991 para a família real. “É de carvalho inglês, que é muito difícil de encontrar” e muito caro, explicou na época seu gerente, Andrew Leverton. As alças de latão estão desenhadas especificamente para caixões reais, assim como a tampa, que leva as insígnias da monarquia. “Não é algo que pode ser feito em um dia”, disse Leverton ao The Times. O estandarte real, emblema da monarquia que tradicionalmente era erguido sobre Buckingham, Sandrigham ou Windsor quando a rainha estava presente, cobrirá seu caixão. Também serão colocadas no caixão o cetro e o orbe, um globo terrestre com uma cruz que simboliza o mundo cristão em cima.
*Com informações da AFP