Interessados deverão deixar bens valiosos para penhor como garantia de pagamento da linha de crédito
A Caixa Econômica Federal anunciou uma nova linha de crédito destinada a pessoas com nome listado em empresas de proteção ao crédito com disponibilidade de valores até R$ 100 mil. Essa é uma alternativa do banco para manter a economia do país ativa e liberar créditos para diminuição da inadimplência do país.
Os interessados, no entanto, deverão deixar algo de valor nos cofres da estatal para penhor. Caso o beneficiário não pague as parcelas do empréstimo, seu bem será leiloado para abater a dívida.
Dentre os materiais que poderão ser colocados como penhor para conseguir a linha de crédito estão: relógios, joias, canetas de valor, quadros e antiguidades. A Caixa também liberou o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como forma de penhor para a disponibilização do empréstimo.
A linha de crédito oferece juros mais baixos do que empréstimos comuns e menos burocracia. Segundo o banco, o bem penhorado passará por avaliação e o dinheiro é liberado na hora da assinatura do acordo. A Caixa ressaltou que após o pagamento das parcelas da linha de crédito, o cliente receberá seu bem ou o valor integral do FGTS novamente.
Como solicitar a linha de crédito para negativados na Caixa
- Ir a uma agência da Caixa Econômica Federal;
- Entregar o bem de valor como garantia;
- Leve RG, CPF e comprovante de residência para realizar o cadastro;
- Um agente do banco fará a avaliação do bem penhorado e definir o valor do empréstimo;
- Negocie junto ao gerente o prazo de contrato, parcelas e juros;
- Após aprovação, entre em contato com a Caixa pelos terminais de atendimento ou telefone 0800 726 8068 e peça a emissão de boletos e outras informações sobre o empréstimo
Penhor do FGTS
Para interessados na linha de crédito que queiram usar o FGTS como garantia, a Caixa recomenda que o trabalhador informe a empresa que trabalha antes de solicitar o empréstimo. O banco também deve fiscalizar o valor em saldo e futuros depósitos da empresa para garantir o pagamento.
PorBrasil Econômico|