“Ontem, em Nova Jersey, tivemos outro tribunal ativista que ditou uma resolução que levanta dúvidas sobre a instituição do casamento”, disse Bush em um ato de arrecadação de fundos para candidatos republicanos em Des Moines (estado de Iowa).
“Acho que o casamento é uma união entre um homem e uma mulher, que é uma instituição sagrada para a saúde de nossa sociedade e o bem-estar das famílias, e que deve ser defendido”, acrescentou Bush, que reiterou seu apoio a uma emenda constitucional que restrinja a definição à união entre um homem e uma mulher.
No entanto, esta mesma proposição foi derrotada em uma votação no Senado em junho, ao receber 48 votos a favor e 49 contra, quando precisava de pelo menos 60 a favor.
Em uma votação posterior na Câmara de Representantes, a medida também não teve êxito, faltando 40 votos para os dois terços exigidos.
A decisão judicial de ontem da corte de Nova Jersey, que deu seis meses aos legisladores estaduais para decidir se reformam a lei do casamento ou criam uma instituição similar para respeitar os direitos dos casais gays, reavivou o debate sobre o assunto nos EUA.
Nas eleições legislativas de 7 de novembro, oito estados votarão sobre uma emenda para proibir, de forma expressa, o casamento entre pessoas do mesmo sexo em suas respectivas Constituições.
Os analistas consideram que a decisão de Nova Jersey poderia reanimar os eleitores mais conservadores e fazer com que vão às urnas para votar a favor da emenda e, de quebra, dar seu apoio aos candidatos republicanos ao Congresso.
Atualmente, apenas o estado de Massachusetts permite as bodas entre homossexuais, enquanto os de Vermont e Connecticut realizam uniões civis e outros mais oferecem algum tipo de reconhecimento à união entre pessoas do mesmo sexo.
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