O Brasil registrou mais de 90 mil acidentes com escorpiões no ano passado – 99 deles terminaram com mortes, segundo dados do Ministério da Saúde.
A região Sudeste é a que registrou o maior número de casos: foram mais de 40 mil. Na sequência, vem o Nordeste, com 39 mil registros.
Por causa do aumento no número de acidentes, o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, referência no assunto, estão desenvolvendo um projeto para instruir a população a lidar com o problema.
Biólogos relacionam a alta incidência de ataques à devastação da Mata Atlântica e ressaltam que acidentes com os bichos peçonhentos devem se intensificar no verão.
A espécie mais incidente no Sudeste, a Tityus serrulatus, conhecida como escorpião-amarela, é a mais perigosa, segundo especialistas.
A maioria das picadas causa apenas dor, inchaço e vermelhidão, mas os escorpiões mais perigosos podem levar à morte, por causa da rapidez com o que o veneno se espalha pelo corpo. Justamente por isso, as crianças são as que têm a maior probabilidade de morrer caso não recebam o atendido médico adequado em até três horas.
A prevenção inclui diminuir a oferta de abrigo a ele, como pedras, madeiras e folhas e impedir o acesso às casas por meio de controle de frestas, ralos e janelas.
Também é importante valorizar os predadores naturais do animal, como sapos, lagartos e aves. É importante lembrar que a presença do escorpião não é exclusividade de locais pobres.
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