Acertamos a conversão entre real e sóis sem usar como moeda intermediária o dólar, que é a mais anti-integracionista que existe, um absurdo”, explicou García em Rio Branco (AC), em entrevista após o encontro que os dois presidentes mantiveram.
O dirigente peruano afirmou que o impulso de que “precisa” o comércio entre os países é a criação de linhas de financiamento em reais, para que “os comerciantes peruanos possam comprar produtos brasileiros”.
Além disso, ambos “instruíram” seus ministros para que apresentem soluções em um prazo de 60 dias para problemas comerciais “muito concretos” que estão diminuindo o comércio fronteiriço.
Os ministros das Relações Exteriores se reunirão com autoridades policiais e alfandegárias para “destravar qualquer obstáculo ao livre-comércio entre Peru e Brasil”, disse Lula.
Em primeiro lugar, ambos acertaram eliminar a obrigação de que os caminhões façam transferências na fronteira, “um absurdo que aumenta os custos”, disse o presidente peruano.
Além disso, será excluída a exigência de que os motoristas sejam os proprietários dos veículos, e se estudará limitar o tempo nas guaritas, que agora retêm os caminhões uma hora de cada lado da fronteira, segundo García.
U.Seg
