O ministro compareceu hoje à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado para expor a postura do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva sobre a situação no Oriente Médio.
Amorim destacou que “Israel teve uma reação desproporcional no conflito” e atingiu muitos civis, sobretudo no vale de Bekaa.
“Infelizmente o mundo assiste estarrecido a uma contínua escalada das ações bélicas na região”, disse Amorim, citado pela “Agência Brasil”.
O Brasil está a favor de um cessar-fogo imediato na região, seguido de uma força de paz internacional “para garantir a ordem jurídica”, afirmou.
O ministro disse que, apesar de sua “limitada capacidade de ação e da falta de perspectivas de melhoria imediata”, o Brasil redobrou os esforços para ajudar os cerca de oito mil brasileiros que vivem no Líbano.
Até agora 2.250 brasileiros e libaneses com passaporte brasileiro deixaram a área de conflito, 1.500 deles com ajuda da Chancelaria, que organizou caravanas de ônibus até Amã (Jordânia) e Damasco (Síria), de onde viajaram para o Brasil em vôos da força aérea e de companhias aéreas privadas.
Alguns senadores criticaram a postura do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ao apoiar a posição “belicista” de Israel.