A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a fechar em alta e a renovar o recorde histórico pela segunda sessão seguida na terça-feira, quando também estreou o rompimento dos 43 mil pontos.
As ações domésticas foram estimuladas por Wall Street, onde o ânimo da véspera também se repetiu com a ajuda de dados sinalizando que o setor de serviços norte-americano está mais aquecido que o esperado.
O principal indicador da bolsa paulista encerrou com ganho de 1,18 por cento, a 43.157 pontos, mesmo depois do rali de um dia antes de mais de 3 por cento. A nova máxima intradia é aos 43.261 pontos. No ano, a valorização nominal está perto de 30 por cento.
Na Bovespa, os investidores estrangeiros se destacaram nas compras e o pregão contou com forte volume financeiro, de 3,2 bilhões de reais, distante da média diária do ano de 2,37 bilhões de reais.
O capital externo teve participação determinante em novembro, mês em que a bolsa paulista teve o segundo maior superávit externo do ano e o saldo anual voltou ao azul.
“Continua tendo um pouco dessa euforia de dezembro e uma grande procura de investidor estrangeiro. Eles têm priorizado liquidez, com destaque disparado para Petrobras e Vale”, comentou Pedro Thomazzoni, que gerencia os recursos do Banco Votorantim, referindo-se aos papéis de maior peso na formação do Ibovespa.