Pai de uma menina, o norte-americano Raynell Miller publicou em seu perfil no Facebook um relato onde fala sobre a surpresa que teve ao receber uma compra online em casa. Raynell comprou dois bonecos de presente para a sua filha e, surpreendentemente, descobriu que os brinquedos tinham genitálias bastante realistas.
Raynell ficou chocado e decidiu dividir na rede social a sua indignação a respeito dos brinquedos com pênis e vagina realistas. “Onde o mundo vai parar? Fazendo bonecos para crianças com as genitálias realistas?”, escreveu o pai em sua publicação. Para Raynell, é um absurdo crianças entrarem em contato representações tão realistas. “Estou feliz que chequei os brinquedos antes da minha filha ter a chance de brincar com eles”, disse.
O pai continuou dizendo que dessa forma garantiu que a filha não entrasse em contato com um pênis tão realista antes que estivesse pronta para isso. O posicionamento de Raynell a respeito do brinquedo causou polêmica. Em apenas uma semana, mais de 7,9 mil pessoas compartilharam a sua publicação e outras 4,6 mil dividiram opiniões nos comentários.
Raynell se posicionou de forma bastante assertiva em relação aos brinquedos realistas. Para ele, as crianças não devem ter esse tipo de informação tão cedo. No entanto, nem todos os pais concordaram com o norte-americano. Nos comentários da publicação, um debate de pais e educadores mostrou diversas possibilidades de encarar o fato.
“Na verdade, isso é realmente incrível. As crianças aprender melhor quando não são enganadas. Quando eu trabalhei com educação, todas as bonecas eram anatomicamente corretas, de modo a ajudar no desenvolvimento das crianças. Não rejeite isso. Aceite os benefícios”, escreveu uma educadora na publicação.
“Eu sinceramente não vejo problema. Isso pode ser uma experiência de ensino e aprendizagem”, escreveu outra usuária. “O problema de toda essa situação é que nenhuma criança vê isso da maneira como os adultos veem”, escreveu outro fazendo referência ao fato de que as crianças não enxergam os órgãos genitais de maneira sexualizada.
Fonte: iG @ https://delas.ig.com.br