Coragem, disciplina, equilíbrio emocional, autocontrole, raciocínio rápido e capacidades de liderança, de decisão, de lidar com situações adversas e de pensar e agir sob pressão. Se em Mato Grosso muitos profissionais possuem esse conjunto de qualidades, apenas um deles – o bombeiro militar – tem a obrigação de mantê-las em evidência 24 horas por dia e, principalmente, utilizá-las para proteção de vidas humanas e do patrimônio público.
Para homenagear esse misto de aptidões e atribuições, a Assembleia Legislativa acaba de aprovar em segunda e última votação a criação da Semana Estadual dos Bombeiros, a ser comemorada oficialmente na primeira semana de julho. Agora, o Projeto de Lei nº 626/2011, de autoria do vice-líder do Governo do Estado na AL deputado Wagner Ramos (PR), aguarda aprovação do governador Silval Barbosa.
“O Corpo de Bombeiros tem como missão básica a preservação da vida, do meio ambiente e do patrimônio. E, por ser um órgão militar, além de exercer atividades como preservação da ordem pública – que competem à Polícia Militar – ele também atua na execução de atividades de defesa civil. Esse conjunto é quase tudo do que nós – cidadãos – precisamos para ter uma vida digna”, salientou o parlamentar.
Ele também chamou a atenção para uma característica extrema que envolve o alto grau de dificuldade das atividades do bombeiro militar. Ela está na da tensão do “antes e durante” e no estresse do “depois”.
Na primeira fase estão: prevenção e extinção de incêndios, proteção e salvamento de vidas humanas, busca e salvamento em afogamentos, inundações, desabamentos, acidentes em geral, catástrofes e calamidades públicas. Na segunda, os desgastes do estresse que enfraquece o sistema imunológico e provoca doenças. “Eles são trabalhadores com muitas atividades a desempenhar e um nível de exigência alto na sua execução”, completou Wagner Ramos.
Após ser aprovado em redação final, pela Assembleia, o PL 626/2011 aguarda sanção do governo para sua transformação em lei. A semana inicial de julho foi escolhida em homenagem ao Decreto Imperial nº 1.775, que regulamentou – pela primeira vez no Brasil – o serviço de extinção de incêndio
