Ele destacou que o socialismo e o comunismo nunca deram certo em nenhum lugar do mundo e reafirmou sua confiança na dupla de políticos locais que se uniram para servir à população.
O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou duramente a Venezuela e Celso Amorim durante seu discurso nesta sexta-feira (26) na Convenção do PL em Porto Alegre. Ele mencionou que até Nicolás Maduro, líder venezuelano, teria dado um “passinho para a direita”. Bolsonaro ironizou a situação, chamando Maduro de “my friend” e questionou a diferença de tratamento que recebem, destacando que quando Amorim faz críticas é considerado construtivo, mas quando ele critica, é considerado crime.
No evento, Bolsonaro expressou apoio ao prefeito de Porto Alegre, Sebastião Mendes, destacando a continuidade de sua gestão como fundamental para a cidade. Ele também elogiou a coragem de uma jovem veterinária que entrou para a política, enfatizando os desafios que ela enfrentará, mas garantindo que seu sacrifício é em prol dos cidadãos de Porto Alegre.
O ex-presidente aproveitou a ocasião para defender as ações de seu governo, enfatizando a redução da carga tributária e as medidas tomadas durante a pandemia de Covid-19. Ele afirmou que nenhum prefeito, governador ou presidente pode oferecer mais do que retira da população e elogiou o trabalho dos profissionais de saúde durante a crise.
Bolsonaro também criticou a proposta de reforma tributária, alertando para os riscos de aumento de impostos e o impacto negativo sobre os produtores. Ele expressou esperança de que o Senado faça ajustes significativos na proposta iniciada na Câmara dos Deputados.
Além disso, Bolsonaro fez um apelo aos eleitores de Porto Alegre para que mantenham a cidade fora das mãos da esquerda. Ele destacou que o socialismo e o comunismo nunca deram certo em nenhum lugar do mundo e reafirmou sua confiança na dupla de políticos locais que se uniram para servir à população.
Encerrando seu discurso, Bolsonaro agradeceu ao povo de Porto Alegre e pediu para que todos acendessem as luzes de seus celulares em sinal de apoio e esperança para o futuro da cidade.
O que Maduro disse
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, afirmou que as eleições em países como Brasil, Colômbia e Estados Unidos não podem ser auditadas, gerando repercussão negativa na Justiça Eleitoral brasileira. Na quarta-feira (24), um dia após a declaração, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu a fala de Maduro. Segundo o TSE, o boletim das urnas eletrônicas é “um relatório totalmente auditável” e “detalhado com todos os votos digitados no aparelho”, disponível na porta de cada seção eleitoral.
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