Segundo ele, enquanto o trabalho nas comissões segue, há chances de votação ainda este ano. “Cada dia preso é uma eternidade”, declarou em apelo.
O ex-presidente Bolsonaro foi ao Congresso nesta terça-feira (29) para defender a anistia aos manifestantes presos em 8 de janeiro. “Não queremos poder; queremos solução”, afirmou, destacando a prioridade de ver essas pessoas em liberdade. Sem exigir condicionantes formais, ele confia na pressão parlamentar para avançar com o pedido.
Bolsonaro nega negociar poder em troca da anistia, mas reconhece que articulações informais são necessárias. Segundo ele, enquanto o trabalho nas comissões segue, há chances de votação ainda este ano. “Cada dia preso é uma eternidade”, declarou em apelo.
Embora o ex-presidente se diga inelegível, ele defende a possível candidatura de aliados. Em diálogo com o governador de São Paulo, Ricardo Nunes, discutiu o cenário de 2026, mantendo-se aberto a alianças e ao cenário eleitoral.
Bolsonaro também criticou o PT, mencionando que o ideal seria que o próprio partido tomasse a frente da anistia. Em tom de ironia, questionou se o presidente Lula, ciente das condições dos presos, não demonstraria “coração” para essa ação humanitária.