A Bolsa de Tóquio caiu 1,42%, com a confiança dos investidores sendo minada por preocupações com crédito no exterior e fortalecimento do iene pressionando ações de companhias exportadoras. O índice Nikkei perdeu os 10 mil pontos, caindo para 9.862 pontos. O indicador havia recuado 1,3% na sessão anterior, recuando pela segunda sessão consecutiva depois de ter ganho quase 12% em um rali até a segunda-feira.
A Bolsa de Hong Kong apresentou queda pelo quinto pregão seguido, novamente influenciada pelo declínio dos bancos chineses, devido aos persistentes temores de um aumento de capital, e às imobiliárias chinesas, que sofreram com a decisão do governo de rever medidas de estímulo. O Hang Seng caiu 41,72 pontos, ou 0,2%, e terminou aos 21.700,04 pontos. Bank of China e China Construction Bank baixaram 0,7%.
Por sua vez, as bolsas da China fecharam em ligeira alta, lideradas pelos fabricantes de produtos eletrônicos. As medidas do governo para sustentar a recuperação econômica encontraram uma resposta fria dos investidores. O Xangai Composto subiu 0,5% e encerrou aos 3.254,26 pontos. O Shenzhen Composto ganhou 0,7% e terminou aos 1.220,02 pontos.
Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, apresentou forte queda, por conta da realização de lucros no setor financeiro. O Taiwan Weighted perdeu 1,5% e encerrou aos 7.677,91 pontos, após atingir na véspera o maior fechamento desde 26 de junho de 2008.
Na Coreia do Sul, compras programadas ajudaram a reverter as perdas iniciais da Bolsa de Seul, decorrentes das preocupações com o impacto do fim das medidas expansionistas do governo. O índice Kospi fechou em alta de 1,1%, aos 1.652,73 pontos.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney recuou 0,7%, para 4.606,7 pontos. BHP Billiton teve queda de 1,5% e Rio Tinto, de 1,6%. O índice PSEi da Bolsa de Manila, nas Filipinas, avançou 0,8% e fechou aos 3.006,57 pontos. As informações são da Dow Jones.
U.Seg