Medidas tomadas pelo Governo do Brasil para expandir o diagnóstico de pacientes com HIV e assegurar o fornecimento de medicamentos antirretrovirais possibilitaram a redução nos casos e óbitos por aids no País, mostra o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, do Ministério da Saúde.
De acordo com a publicação, no ano passado foram registrados 38 mil novos casos de aids – 5,1% a menos do que em 2015. A taxa de detecção de HIV no período foi de 18,5 a cada 100 mil habitantes. Já no ano anterior, esse indicador era de 19,5/100 mil.
Neste ano, 541 mil pessoas devem receber medicamentos de forma gratuita do Governo do Brasil, único País do mundo com previsão legal para distribuição dos remédios.
Testes e profilaxia
Outra ação que facilita o diagnóstico da infecção é a popularização de testes rápidos. Neste ano, mais de 10 milhões de unidades foram distribuídas, um volume 49% superior ao registrado em 2016. A redução do tempo para início do tratamento de 101 para 41 dias também favoreceu a queda na mortalidade da doença em 7,2% nos últimos dois anos.
Além disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) vai passar a adotar a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP) de modo progressivo. Sete mil tratamentos foram comprados e distribuídos a 22 municípios. Para suprir a demanda, 3,6 milhões de remédios foram adquiridos.
No próximo ano, mais 16 estados devem ter acesso à terapia, voltada para o público-alvo depois do teste de HIV. Também há testes disponíveis em farmácias.
Todo esse esforço viabiliza o cumprimento da meta do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), já que 91% das 830 pessoas vivendo com HIV já não possuem mais o vírus detectável no sangue.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Saúde e Anvisa