quinta-feira, 21/11/2024
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Boca-de-urna indica que haverá segundo turno no Equador

Pesquisas de boca-de-urna indicam que haverá segundo turno nas eleições presidenciais do Equador entre o candidato esquerdista Rafael Correa e Álvaro Noboa, o homem mais rico do país.

Segundo as pesquisas, Noboa teve uma vantagem de 2 pontos sobre Correa, mas não conseguiu a vantagem necessária para a vitória no primeiro turno. O segundo turno será realizado no dia 26 de novembro.

O atual presidente equatoriano, Alfredo Palácio, descreveu a votação como um festival democrático.

O novo presidente será o oitavo líder do país em um período de dez anos.

Votação
Mais cedo, Correa foi recebido por uma multidão entusiasmada quando foi votar, em uma universidade de Quito. Ele reclamou de supostas irregularidades na votação.

Mas, de acordo com o chefe da missão de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA), Rafael Bielsa, a eleição transcorreu bem, com alguns incidentes menores.

A comunidade internacional está acompanhando de perto uma eleição que pode desestabilizar o equilíbrio de forças na América Latina a favor da política antiamericana de esquerda dos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales.

Correa, de 43 anos, prometeu suspender acordos de livre comércio com os Estados Unidos, reescrever a Constituição para fortalecer os poderes do presidente e conquistar uma “revolução dos cidadãos”.

“Nós temos de superar as falácias do neoliberalismo e buscar o que na América Latina tem sido chamado de socialismo do século 21”, disse Correa, segundo a agência de notícias Reuters.

Já Álvaro Noboa, de 55 anos, é um populista milionário pró-Estados Unidos. Ele prometeu construir casas e criar empregos para levar os pobres do Equador à classe média e durante a campanha chamava Correa de comunista.

Noboa tenta chegar à Presidência pela terceira vez e prometeu apoiar o livre mercado e assinar um tratado de livre comércio com os Estados Unidos.

Obrigatório
O voto é obrigatório no Equador. Milhares de eleitores ameaçaram anular seus votos em protesto a anos de corrupção e má-administração.

O Equador tem uma grande riqueza natural de bananas e petróleo, mas metade da população vive na pobreza e as taxas de desemprego são altas.

Os equatorianos tiraram seus três últimos presidentes do poder e apenas três completaram seus mandatos desde 1979.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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