A península de Karikari, no norte da Nova Zelândia, amanheceu com 58 baleias-piloto mortas e outras 15 atoladas na costa nesta sexta-feira (20). Equipes de voluntários socorrem os animais ainda vivos, garantindo água. Uma tentativa para salvar os cetáceos será executada no começo do sábado, com uso de um guindaste e equipamento para transporte.
Cada animal pesa 1,5 tonelada. Segundo o Departamento de Conservação, órgão do governo para proteção do patrimônio natural e histórico do país, afirma que os exemplares não puderam ser salvos por terem ficado presos durante a noite.
O problema é constante a cada ano na Oceania, com a migração das baleias entre a região e as águas da Antártida. Cientistas ainda não sabem afirmar o motivo para o atolamento dos cetáceos.
Os 15 animais ainda vivos em Karikari estão dóceis e não precisarão ser sedados para o resgate no sábado, porém apresentam más condições de saúde, segundo o Projeto Jonah, voltado para o socorro a cetáceos na Nova Zelândia.
“O plano é remover as baleias e as lançar na Baía Matai, onde as condições do mar serão melhores e o local, mais protegido”, afirma Mike Davies, diretor do Departamento de Conservação.
Já Kimberly Muncaster, do Projeto Jonah, acredita que o salvamento dos animais seja muito dfícil. Os trabalhos dos voluntários é atrapalhado pelas condições climáticas severas de chuva e vento do inverno no local.
Desde 1840, mais de 5 mil atolamentos de baleias e golfinhos foram registradas na costa do país, segundo dados do órgão.
A mesma praia já havia testemunhado um grupo de 101 baleias-piloto presas no solo em 2007.