Os fãs do longa decidiram o nome do filme e também assumiram o papel de “produtores amadores”.
Milhares de citações em blogs, trailers e músicas feitas pelos fãs surgiram na internet em homenagem ao filme. O estúdio chegou até a mudar e adicionar algumas cenas devido aos comentários dos fãs na internet.
O diretor David R. Ellis disse na première que está surpreso pelo apoio que seu filme recebeu de internautas.
“Estou impressionado com o apoio e com o que eles (os fãs) fizeram para criar esta expectativa surpreendente. Acho que vai mudar a maneira como muitos estúdios encaram a estratégia de marketing para um filme”, disse.
Jibóia
Centenas de fãs foram a Hollywood para a estréia, que contou com as presenças de de várias das estrelas do filme, como o protagonista, Samuel L. Jackson, e a atriz Julianna Margulies.
Samuel L. Jackson chegou à première no Teatro Chinês em Hollywood Boulevard com uma jibóia enrolada em seu pescoço.
O ator disse a jornalistas na estréia do filme que a expectativa gerada pelo filme era “inexplicável”.
Jackson acrescentou que qualquer cineasta ficaria satisfeito com a publicidade antecipada que o filme teve. No Brasil, os primeiros artigos se referindo ao longa apareceram em sites já em março.
“É algo que se os estúdios descobrissem (como é feito), colocariam em uma garrafa e venderiam”, disse o ator à agência de notícias Associated Press.
“Filme B”
Jackson interpreta um agente do FBI que está escoltando uma testemunha de um assassinato ligado à máfia em um vôo entre o Havaí e Los Angeles.
O caos dentro do avião começa quando o líder da quadrilha consegue embarcar centenas de cobras venenosas dentro de uma cesta programada para se abrir no meio do caminho.
Serpentes a Bordo não teve sessões prévias para críticos, um sinal típico de que se espera uma reação ruim da imprensa especializada. Mas, mesmo assim o longa deve ficar no topo das bilheterias.
O jornal especializado Screen Daily foi um dos primeiros a analisar o filme.
Serpentes a Bordo é um “divertido filme B, alegremente recheado com diálogos de caras maus e durões, personagens óbvios e muitos, muitos ataques de cobras”, disse o crítico de cinema da publicação, Tim Grierson.