A Prefeitura Municipal de Várzea Grande por meio da Secretaria de Meio
Ambiente (SEMMA/ VG), faz mais um investimento que atenderá diretamente 23
famílias do Assentamento Sadia I, com a implantação do projeto Bacia
Leiteira, para a implantação de um laticínio.
Segundo o secretário Zito Portela o Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate a Fome disponibilizou em torno de R$ 240 mil, que a princípio será
usado no processo licitatório na modalidade pregão presencial para a
aquisição de equipamentos e maquinários, necessários para montar o
laticínio, conforme o Regulamento de Inspeção Industrial Sanitária de
Produtos de Origem Animal (RISPOA). “Além disso, a prefeitura entrará com a
contrapartida de doze mil reais, e também a doação da planta baixa para a
construção do prédio”, disse Zito.
Todo o rendimento do trabalho e controle do laticínio será feito por meio de
gerenciamento de software. “As famílias já foram capacitadas para dominar a
gerência dos lucros. E também receberão treinamentos por profissionais
enviados pela SEMMA, que farão visitas técnicas semanais ou conforme a
necessidade dos cooperados para estarem adequados as modernidades desse ramo
e a comunidade também receberá instrução sobre a atividade”, disse Zito.
A meta de sustentabilidade da produção de laticínio é de processar 3.mil por
dia, com uma linha de produção de 500 litros de leite pasteurizado tipo C e
250 quilos de queijo diariamente. “Temos em vista uma boa renda para as
famílias que poderão negociar com redes de supermercados e até comercializar
o produto para incremento de merenda escolar”, completou o secretário.
“A preocupação é fixar o homem no campo, dar condições para ter como
sobreviver. Este é um meio para que ele tenha um rendimento e manter a
família. São várias oportunidades de renda com o laticínio como o processo
de produção que vai desde a matéria prima até a transformação no produto
final, ou seja, o queijo tipo mussarela adquiridos pelo próprio rebanho
leiteiro”.
Zito contou que todo o produto gerado pelo projeto Bacia Leiteira carregará
um selo que é um importante instrumento de visibilidade aos produtos já
testados pelos órgãos competentes e prontos para serem consumidos. “O selo
“O bom do mato”, certificará os produtos oriundos das famílias cooperadas
envolvidas, garantindo ao consumidor final a qualidade dos produtos”.
O laticínio beneficiará pessoas dos Assentamentos do Sadia I, das
comunidades de Capão Redondo, Brejal e Cedral de Cima em Nossa Senhora do
Livramento e do distrito de Cangas, em Poconé. Além de famílias cooperadas
da Cooperativa Agropecuária de Várzea grande (COOPERGRANDE), famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família, famílias chefiadas por mulheres e
famílias que possui o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (PRONAF).