quinta-feira, 21/11/2024
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Até Gaeco foi grampeado, diz MP

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) também está na lista dos grampeados ilegalmente por meio do esquema conhecido como ?Barriga de Aluguel?. Um terminal telefônico oficial da Procuradoria Geral de Justiça, o qual era utilizado pelo núcleo foi interceptado. 

O número, que estava à disposição de uma oficial da Polícia Militar que atuava no Grupo, foi identificado em uma decisão judicial proferida pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Cáceres, Jorge Alexandre Martins Ferreira, em 1º de outubro de 2015. 

Diante disso, o coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Marcos Bulhões dos Santos, encaminhou nesta quarta-feira (24) um ofício ao procurador-geral de Justiça, Mauro Benedito Pouso Curvo, e ao corregedor-geral do MP, procurador de Justiça Flávio Fachone, relatando os fatos. 

No documento, ele explica que o número interceptado era utilizado pela oficial que coordenava as ações de inteligência. Na ocasião, quatro grandes operações estavam em andamento no Gaeco: Metástase, Chacal, Seven e Rêmora. As duas últimas apuravam denúncias de corrupção. 

?Solicitamos ao procurador-geral de Justiça que encaminhe as informações levantadas com urgência à Procuradoria-Geral da República, considerando que os fatos estão sendo investigados por lá. Também informamos ao corregedor-geral que está sendo finalizada uma auditoria interna dentro do Gaeco e que o resultado será apresentado em breve para apreciação e adoção das providências cabíveis?, esclareceu. 

PREOCUPAÇÃO ? Diante da notícia da interceptação telefônica dentro do Gaeco aumenta a possibilidade de questionamentos em relação aos processos e investigações oriundas das operações policiais Metástase, Chacal, Seven e Rêmora, e que poderia anular algumas decisões judiciais e até prisões. 

Na operação Metástase, a denúncia é de um suposto desvio de R$ 1,7 milhão, entre os anos de 2010 e 2014, na Assembleia Legislativa, por meio de gastos com a já extinta ?verba de suprimentos?. Entre os acusados está o ex-deputado estadual José Riva. 

Já a operação Seven investigou uma suposta fraude na desapropriação de uma área localizada na região do Lago do Manso. De acordo com a denúncia, o local já teria sido adquirido pelo governo do Estado anos antes. Parte da indenização paga teria retornado, a título de propina, para membros da gestão Silval Barbosa (PMDB). O próprio ex-governador é um dos investigados. 

A operação Rêmora, por sua vez, teve entre os alvos o ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto, que assumiu o cargo no início do governo Taques. Neste caso, o MPE investigou um suposto esquema de direcionamento de licitações. 











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