quinta-feira, 21/11/2024
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Artistas  mato-grossenses podem se inscrever em edital para Bienal das Amazônias

Propostas selecionadas para arte performática farão parte do evento que acontecerá em Belém

A Bienal das Amazônias lança, nesta terça-feira, 7 de março, o edital para seleção de seis propostas artísticas que comporão a programação da Bienal das Amazônias 2023/2025 1ª Edição. As inscrições começam no dia 10, por meio do site https://prosas.com.br/  e será específica para a modalidade “Arte Performática”.

Os trabalhos selecionados receberão cachê de R$ 2,5 mil, além de sua execução custeado pela Bienal das Amazônias. O evento será realizado em Belém, entre agosto e outubro de 2023, e vai movimentar o cenário cultural com a arte contemporânea protagonizando a reflexão sobre as diversas Amazônias que formam esse território para além do Brasil.

A Bienal das Amazônias é um projeto realizado por meio da Lei de Incentivo Federal à Cultura Rouanet, com Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale e patrocínio do Mercado Livre. A realização é da Apneia Cultural, Ministério da Cultura, Governo Federal com apoios da Embaixada da França no Brasil, Instituto Francês, Goethe Institut, Secretaria de Cultura do Pará, Governo do Estado do Pará, Fundação Cultural do Município de Belém, Prefeitura de Belém, Museu da UFPA, Universidade Federal do Pará, Fadesp, Instituto Peabiru, Instituto Inclusartiz.

A operacionalização de inscrições dos projetos ficou a cargo da empresa de tecnologia para ações de impacto social, Prosas, também apoiadora da Bienal das Amazônias.

De acordo com o edital, podem se inscrever pessoas físicas ou jurídicas, coletivos ou grupos e Microempreendedores Individuais (MEI) do Brasil ou do exterior, em especial, os que residem em Estados da Amazônia Legal ou países da Pan-Amazônia. Os interessados devem comprovar a atuação na atividade artístico-cultural ou em artes performáticas.

São considerados comprovantes de atuação fotografias, certificados de menção honrosa, participações em concursos com júri, matérias de links, livros, folders, recortes de jornal, folhetos, material audiovisual, clipping, alvará ou declarações de Prefeituras ou de órgãos públicos, entidades, associações comunitárias ou culturais, entre outros documentos específicos.

Conforme o edital, os projetos podem ter, como parte de suas apresentações, recursos diversos como audiovisual, fotografia, literatura e música, desde que justificados e sem desvirtuar o segmento Artes Performáticas. Necessidades de técnicas e infraestrutura especiais devem ser indicadas expressamente e quantificadas para que seja realizada avaliação da viabilidade de sua execução.

A habilitação é a classificação das propostas inscritas serão realizadas em duas etapas. A primeira será a análise preliminar, para apreciação da documentação e verificação do cumprimento de todas as formalidades do edital. As propostas habilitadas serão submetidas à análise artística de comissão curatorial para avaliação do conteúdo, tendo caráter classificatório e eliminatório.

Um dos critérios de análise artística é o valor cultural / atributos artísticos da proposta, considerando a sua contribuição para o desenvolvimento, inovação, reconhecimento, difusão, valorização e/ou preservação da expressão artística. Outro é a relevância da proposta, sua originalidade, autenticidade e singularidade.

A comissão curatorial responsável pela análise artística é composta por Keyna Eleison, Vânia Leal, Sandra Benites, Ana Clara Simões Lopes e Glauce Santos. Elas integram a Sapukai, nome dado ao corpo curatorial da Bienal das Amazônias.

 O resultado preliminar da inscrição será divulgado no dia 23 de março, enquanto a avaliação documental será realizada de 27 a 29 e a artística, de 29 de março a 5 de abril. O resultado final da seleção está previsto para 6 de abril, conforme o calendário disponível no edital de abertura, que também traz todas as regras para participação.

Bienal – A Bienal das Amazônias foi lançada em janeiro, em Belém. A curadoria “Sapukai” está trabalhando com o tema “bubuia”, que nas cidades amazônicas significa suspenso sobre as águas do rio, como que integrado ao ambiente, observando e se deixando levar pela correnteza. O termo é usado pela Sapukai como uma metáfora do que se espera dos trabalhos que comporão a exposição.

“Bubuiar perpassa pela sabedoria dos povos que sabem se adaptar a esse meio ambiente. Quem sabe bubuiar, sabe observar, sabe verificar o tempo e o movimento das marés, sabe conviver com os territórios múltiplos, facetados, percorrendo as alternâncias dessas águas onde habitam. E tiram proveito desses recursos que estão à seu favor, sem danificar o seu entorno”, diz Vânia Leal.

Patrocínio Master Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale atua em museus e centros culturais próprios, na preservação e valorização de patrimônios e no fomento às múltiplas manifestações artísticas, guiado pela visão de que a cultura é instrumento de transformação social, capaz de gerar impacto positivo na vida das pessoas e construir um legado para futuras gerações. Na Amazônia, a Vale atua há mais de três décadas, pela sua preservação e pela salvaguarda de suas diversas manifestações artístico-culturais.

Nesse sentido, temos o orgulho de nos unir à Bienal de Veneza, por meio da Bienal das Amazônias, lugar de muitos encontros em torno dessa floresta única, planetária. Criando espaços para que a maior floresta tropical do mundo fale por si, para os seus e para o mundo, buscamos renovar o olhar e inspirar novas reflexões sobre nossa maneira de ser e estar na Terra.

Patrocínio Mercado Livre

O Mercado Livre é líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina, que oferece soluções para que pessoas e empresas possam comprar, vender, anunciar e enviar produtos por meio da internet. Com 76 milhões de usuários ativos e 32 vendas por segundo, oferece ainda os serviços da sua fintech, o Mercado Pago, que possui mais de 34,5 milhões de usuários ativos. Fundado em 1999 e presente em 18 países, o Mercado Livre tem como propósito democratizar o comércio e o dinheiro,   equalizando       as            oportunidades  entre     grandes negócios e pequenos empreendedores e reduzindo as distâncias geográficas e econômicas. Esta visão de inclusão e geração de oportunidades está na origem do negócio, cuja estratégia ESG se apoia no chamado efeito empreendedor que promove o desenvolvimento social e econômico, gerenciando e mitigando os impactos ambientais.

Sobre o Prosas

A Prosas é uma empresa de tecnologia a serviço do impacto social. Nossa plataforma soluciona os principais desafios de empresas, organizações do setor público, institutos e fundações que buscam otimizar seus processos de gestão de editais e de monitoramento dos projetos sociais apoiados. A tecnologia Prosas surgiu com o intuito de conectar empreendedores sociais a investidores sociais e governos, trazendo uma solução completa para a seleção e monitoramento de projetos.

Com a plataforma Prosas, organizações do setor público e investidores sociais encontram na tecnologia uma forma de facilitar o processo de seleção de projetos e ainda podem monitorar as iniciativas que são contempladas pelos seus editais.

Por outro lado, empreendedores sociais têm acesso a editais de todo o Brasil, das mais diversas áreas de atuação do terceiro setor, e ainda contam com a possibilidade de divulgar seus projetos.”

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Parmenas Alt
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A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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