A proposta de estabelecer um período fixo no cargo foi inicialmente sugerida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Alessandro Vieira (MDB-SE), Plínio Valério (PSDB-AM) e Sérgio Moro (União Brasil-PR) expressaram sua firme oposição ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e manifestaram apoio à discussão sobre a implementação de mandatos para os magistrados da Corte. A proposta de estabelecer um período fixo no cargo foi inicialmente sugerida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e recebeu duras críticas de Gilmar Mendes, que a classificou como “inoportuna” e acusou o Congresso de querer transformar o STF em uma “agência reguladora desvirtuada.”
Plínio Valério, autor de uma proposta para instituir mandatos no STF, reagiu às palavras de Gilmar afirmando que, com mandato, os ministros “certamente se sentirão como seres humanos normais”, promovendo uma visão mais equilibrada e democrática do funcionamento da Suprema Corte. Alessandro Vieira classificou o posicionamento de Gilmar Mendes como “ridículo” e destacou que o Congresso tem a legitimidade para discutir mandatos para os ministros do STF. Hamilton Mourão, por sua vez, lamentou a atitude de Gilmar e acusou o ministro de menosprezar a discussão do Senado, defendendo que o debate político e democrático deve abordar as legítimas demandas e anseios do povo.
A discussão sobre a implementação de mandatos para os ministros do STF foi reacendida após uma declaração de Rodrigo Pacheco, que afirmou ser benéfico para o Poder Judiciário e a sociedade brasileira limitar o mandato dos ministros da Suprema Corte. No entanto, Gilmar Mendes criticou a proposta, questionando sua oportunidade em um momento em que o Brasil vivenciou uma tentativa de golpe de Estado. Atualmente, o mandato dos ministros do STF é vitalício, e diversas discussões no STF têm causado incômodo no Legislativo, como o julgamento do marco temporal das terras indígenas.